sábado, 8 de maio de 2021

Coordenadores arquidiocesanos estudam as DGAE 2019-2023

 

A Coordenação Arquidiocesana de Pastoral realizou, no dia 22 de abril, mais uma reunião com os coordenadores arquidiocesanos de pastorais e movimentos. Em virtude da pandemia, os encon­tros bimestrais têm acontecido de forma virtual pela plataforma Google Meet.

Em fevereiro, na primeira reu­nião do ano, a temática desenvol­vida foi o 13º Plano de Pastoral de Conjunto (PPC), cujo texto foi inspi­rado nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). Por isso, no intuito de aprofundar a reflexão desse plano, os coordenadores estudaram os dois primeiros capítulos dessas diretrizes no último encontro.

As DGAE 2019-2023 apresen­tam um caminho para responder aos desafios evangelizadores do país. Seus eixos inspiradores são a comunidade e a missão: Jesus chama os discípulos para estarem com ele e os envia para anunciar (cf. Mc 3, 13-15). Nesse sentido, as diretrizes baseiam-se na imagem da casa, sempre de portas abertas para chegar e para sair. Afinal, estes dois verbos marcam a relação de Je­sus com os discípulos: vinde e ide!

Durante a reunião, o coorde­nador arquidiocesano de pastoral, cônego Cláudio dos Santos, ressal­tou que “Jesus chamou os que Ele quis. Nós somos os colaboradores, quem constrói a casa é o Senhor”, e mencionou três atitudes neces­sárias dentro desse lar: lealdade, amor e renúncia.

O capítulo primeiro das DGAE expõe o anúncio do evangelho de Jesus Cristo no mundo urbano atual, permeado de contradições e desafios, mas, apesar disso, sem­pre aberto à vivência do Evangelho. O documento enfatiza a cultura urbana como um desafio à missão, devido à relativização do sentido do pecado, à menor influência das instituições e da tradição sobre os indivíduos. Nesse contexto, urge o anúncio e o testemunho de Cristo como missão identitária de cada batizado.

“Ao ver as multidões, Jesus encheu-Se de compaixão” (Mt 9, 36). O segundo capítulo do docu­mento orienta que os discípulos missionários devem ter um olhar misericordioso diante do cenário urbano que passa por uma mudan­ça de época - caracterizada pela fragilização dos fundamentos últi­mos para a compreensão de Deus, da vida, do ser humano e da família -, como mencionou o documento de Aparecida. Tal mudança é algo palpável nas grandes cidades. Daí, percebe-se a nobre missão da nossa arquidiocese. Nesse âmbito, cabe menção a todos os agentes de pastorais que, de acordo com as diretrizes, são verdadeiros heróis, pois não medem esforços para vencer esses desafios.

Dentre os desafios urbanos citados pelas DGAE - como a indivi­dualidade, o consumismo e a corrup­ção - constata-se a relativização da verdade, que incide fortemente so­bre os jovens. Assim sendo, o Setor Juventude, representado na reunião por Gabriela Pacheco, “tem se empe­nhado em trazer referências para os jovens e ser um ponto de comunhão e unidade”, afirmou a jovem.

Ao término da reunião, realizou­-se uma partilha sobre os capítulos estudados. Desse momento, res­saltamos algumas expressões que podem resumir as impressões dos coordenadores: a necessidade de um verdadeiro encontro com Cristo, a importância de uma consciência missionária por parte de todos e a necessidade de uma coragem criativa frente às dificuldades. No próximo encontro, os coordenado­res estudarão o terceiro capítulo.

Para mais informações sobre a Coordenação Arquidiocesana de Pastoral e o seu trabalho junto às pastorais e movimentos, entre em contato pelo e-mail coordenacao­pastoral@arquidiocese.org.br.

Guilherme Brandi

Fonte: Jornal Testemunho de Fé, edição 1213, página 26.