Pilar
da PALAVRA: iniciação à vida cristã e animação bíblica da vida e da pastoral
151.
Revisar, a partir dos desafios do mundo urbano, o dinamismo das comunidades
eclesiais missionárias, possibilitando que o anúncio de Jesus Cristo transforme
pessoas, famílias, ambientes, instituições e estruturas sociais.
-
O anúncio de Jesus Cristo para transformar pessoas, precisa de uma igreja acolhedora que vê a necessidade
de cada pessoa e de sua comunidade
-
Incentivar: encontros nas casas dos catequizandos; envolver a família para perseverar.
153. A
comunicação e o anúncio da pessoa de Jesus Cristo não podem ser apenas
teóricos. É indispensável possibilitar experiências concretas da vida eclesial
a partir da dimensão de relacionamento fraterno (At 2,4-5), diante de um
contexto de forte individualização e consumo, inclusive do religioso.
-
Festa da Bíblia – um festival com dança, música, etc.
-
Mais dinâmicas para evangelizar
Pilar
do PÃO: liturgia e espiritualidade
164.
Resgatar a centralidade do domingo como Dia do Senhor por meio da participação
na Missa Dominical ou, faltando essa, na Celebração da Palavra. Somente
situações excepcionais podem justificar a ausência nesse momento central da
vivência da fé cristã. A assembleia eucarística é considerada “alma do domingo”
(DD, n. 34e cap. 3)“ e, não sem razão, entre os mandamentos da lei de Deus,
está a guarda do Domingo e dos dias Santos e, razão pela qual, entre os
mandamentos da Igreja, encontra-se o dever da participação na celebração
eucarística nesse dia (CIgC, n. 2042; CIC, cân. 1246-1248).
-
Valorizar a importância da liturgia no domingo do Senhor. Assim como respeitar
as peculiaridades de cada celebração de acordo com seu tempo litúrgico.
-
Achamos que para a família participar na missa dominical com maior constância
está em: realizar um trabalho de conscientização na família, para que ela veja
a importância da missa em suas vidas e como a sua presença é importante. E a
primeira forma será pelo acolhimento, que fará a família ser mais participativa
e interessada em fazer parte da vida na igreja. Com a experiência, a família
passará a conhecer o amor de Jesus.
-
Incluir a família, as crianças e os jovens em funções da celebração da
Eucaristia.
167.
Valorizar o canto litúrgico, o espaço sagrado e tudo que diz respeito ao belo
como serviço à vida espiritual. Nesse sentido, incentive-se a comunhão entre as
pastorais da Liturgia, da Catequese, da Cultura e da Arte Sacra.
-
Preparar melhor a participação dos catequizandos na missa, fazendo a Leitura
Orante do evangelho de domingo.
-
Faz-se necessário um cuidado especial nas escolhas dos cantos, encenações e
danças dentro ou fora da ação litúrgica.
-
As músicas devem estar em sintonia com o que está sendo celebrado. Para haver
esta união, as pastorais devem trabalhar em comunhão plena: liturgia, catequese
e arte sacra.
168.
Respeitar o ano litúrgico em suas especificidades, tanto no conteúdo quanto na
forma. Deve-se tomar grande cuidado com celebrações peculiares realizadas para
atender necessidades e interesses individuais, sem relação alguma com o tempo
litúrgico em que ocorrem e que, por vezes, desfocam a importância da
centralidade do Domingo e da participação na comunidade paroquial.
-
Não permitir que as celebrações fujam que ao proposto pelo tempo litúrgico. Em
caso de dúvida, consultar os subsídios oferecidos pela Igreja.
-
Imprescindível a unidade da ação evangelizadora, através da variedade de
métodos e instrumentos.
Pilar
da CARIDADE: a serviço da vida
175.
Priorizar as ações com as famílias e com os jovens, como resposta concreta aos
sínodos da família (2014 e 2015) e da juventude (2018), para que, sustentados e
animados pela comunidade de fé, possam ser sal e luz, mantendo viva a esperança
do Reino. A ação pastoral junto às famílias e aos jovens deve estar presente em
todas as comunidades, abrindo-se espaços para diferentes formas de vivência da
mesma fé.
-
Viver a fraternidade dentro da paróquia.
-
Acompanhar as famílias a partir do batismo visitando-as e levando-as à
integração na comunidade eclesial.
-
Promover encontros mensais ou bimestrais com as famílias das crianças e dos
jovens.
-
A pastoral familiar poderia realizar um trabalho mais integrado com a iniciação
cristã. Convidar a participarem do grupo “ mães que oram por seus filhos” e
“terço dos homens”.
-
Visitar os catequizandos que se afastaram.
-
Comemorar os aniversários dos batizados e primeira eucaristia.
-
Fazer com o jovem se sinta parte da comunidade eclesial, tendo
responsabilidades e sendo exemplo .
-
Busca de estruturas física e pessoal para acolher a juventude.
178.
Desenvolver grupos de apoio às vítimas da violência, nas suas mais variadas
formas, de modo especial as agredidas pela dependência química, as que perderam
entes queridos em razão da violência ostensiva e as que se veem tentadas a
retirar a própria vida e a de inocentes que estão por nascer, bem como todos os
atentados contra a vida.
-
Buscar na própria comunidade profissionais nas diversas áreas, para que possam
dar assistência e apoio àqueles que necessitam. Ex: psicólogos, professores,
profissionais do canto, assistente social, médicos, advogados, aulas de violão,
etc.
Pilar
da AÇÃO MISSIONÁRIA: estado permanente de missão
191.
Desenvolver os projetos de visitas missionárias a áreas e ambientes mais
distanciados da vida da Igreja. Estabelecer um cronograma de visitas, de modo
que se possa acompanhar o amadurecimento das pessoas e estimular a formação de
novas comunidades, sempre alicerçadas na Palavra, no Pão e na Caridade. Evitar
realizar visitas únicas ou pontuais, destinadas apenas a apresentar a realidade
eclesial já existente.
-
Oração do terço nas casas.
-
Novena de natal e visita da imagem da padroeira.
194.
Considerar uma prioridade pastoral histórica o investimento de tempo energia e
recursos com os jovens. Formar acompanhadores de jovens, promover missões
juvenis em vista da renovação de experiências de fé e de projetos vocacionais e
abrir espaços para que os jovens criem novas formas de missão, por exemplo, nas
redes sociais (ChV, n. 240, 241 e 246).
-
Os jovens devem se sentir protagonistas nas atividades da paróquia. Por
exemplo: missão nas casas dos paroquianos para uma oração, um canto de louvor.
Manter atividades que se alegrem em participar (pastoral da música, teatro).
Manter EAC’s e EJAC’s como portas de entrada para novos jovens. As lideranças
devem estar sempre preocupadas em ouvi-los, incentivando-os e ouvindo suas
dúvidas.
-
Se não evangelizarmos os jovens hoje, não teremos igreja amanhã. Temos que usar
os jovens para evangelizar outros jovens.
197.
Priorizar a pessoa como objetivo da ação missionária. A Cultura do Encontro
deve ser o pano de fundo para a missão permanente. Percursos de acompanhamento
espiritual, que contemplem cada pessoa na sua individualidade, buscando sair da
lógica das massas para entrar na dinâmica do Mestre que se põe a caminho para
estar com Os desanimados discípulos que voltavam para Emaús (Lc 24,13-35),
escutando suas angústias e oferecendo-lhes a luz da Palavra e da Eucaristia,
são também caminhos de uma autêntica missão.
-
Fortalecer a nossa espiritualidade para que possamos buscar força e coragem de
ir ao encontro da pessoa. Entender as suas angústias e sofrimentos,
mostrando-lhe o caminho de volta, levando-o ao encontro do Pai Misericordioso,
animando os desanimados. Para isso, precisamos primeiro nos alimentar para
oferecer a estes a luz do verdadeiro caminho.
-
Implantar a “Pastoral da Escuta”. Pessoas disponíveis para ouvir outras
pessoas, suas angústias, dúvidas e questionamentos. Aconselhar conforme a
Palavra e se necessário encaminhar ao diácono ou pároco. Essas pessoas não
precisam ficar só na igreja, mas também podem visitar as casas das pessoas que
vivem na região da paróquia.
-
As pessoas hoje querem ser ouvidas. Aprender a trabalhar o diálogo. Acolher,
escutar, ajudar e animar.