quarta-feira, 24 de junho de 2020

Novo Diretório de Catequese é apresentado pelo Vaticano

O Novo Diretório de Catequese foi redigido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização e será lançado no dia 25 de junho.


Novo Diretório de Catequese
Nesta quinta-feira, 25 de junho, às 11h30 (6h30 do Brasil), o Vaticano irá lançar o Novo Diretório de Catequese. O documento é redigido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização (CPPNE).

Em comunicado, a sala de imprensa da Santa Sé informa que o documento é apresentado, em conferência de imprensa, pelo presidente do CPPNE, dom Rino Fisichella; pelo secretário do mesmo organismo, monsenhor Octavio Ruiz Arenas; e pelo delegado para a catequese do CPPNE, monsenhor Franz-Peter Tebartz-van Elst.

O Novo Diretório de Catequese vem sendo trabalhado há vários anos, de acordo com a explicação de dom Rino Fisichella.

“O novo documento para a catequese da Igreja dará atenção particular a muitas das temáticas da sociedade atual que se relacionam com setor da educação cristã, como a cultura digital, a formação de catequistas, a pastoral que é feita em tantos ambientes ou a catequese para pessoas portadoras de deficiência”, afirmou o prelado.

De acordo com o presidente do CPPNE, há necessidade de o novo documento do Catecismo refletir a dimensão da nova evangelização:

“Certamente ajudará a compreender que o grande esforço pastoral é aquele que deriva da formação. O novo diretório será estudado e concebido à luz, não da dimensão sacramental, mas da nova evangelização”.


Amadurecimento da fé
Desde janeiro de 2013, por decisão de Bento XVI, o setor da catequese, na Santa Sé, passou para a competência do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, saindo da esfera da Congregação para o Clero.

Sendo assim, na conferência que proferiu aos padres das dioceses portuguesas do sul, dom Rino Fisichella convidou a “sair do túnel, em que, ao longo de algumas décadas, a catequese foi pensada apenas em vista dos sacramentos” procurando “consentir o amadurecimento da fé em relação com as condições de vida do crente”.