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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Comissão da CNBB disponibiliza “pílulas” sobre o livro da Sabedoria para reflexão durante o Mês da Bíblia

“A sabedoria é um espírito amigo do ser humano”. Este é o lema escolhido para este mês de setembro de 2018, quando a Igreja no Brasil celebra mais um Mês da Bíblia. O livro da Sabedoria foi o escolhido para auxiliar as reflexões e aprofundamento da leitura bíblica. Para contribuir neste processo, a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também disponibiliza, desde o dia 1º de setembro, “pílulas diárias de Sabedoria”.
São áudios de um minuto e meio a dois minutos que oferecem uma passagem do livro da Sabedoria e uma reflexão que relaciona o trecho bíblico com outras leituras da Palavra.
O material foi preparado pelos autores dos subsídios oferecidos pela Comissão para este mês da Bíblia. A gravação conta com a locução do assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, padre Antônio Marcos Depizzoli. A edição ficou por conta da equipe da Assessoria de Imprensa da CNBB.
Padre Antônio Marcos (à esquerda) e o produtor audiovisual da CNBB, Matheus de Souza

“Desde 1971, a Igreja no Brasil vivencia, em setembro, o Mês da Bíblia. Nesse ano, oferecemos uma outra possibilidade de mergulho no texto bíblico, que estamos chamando de ‘pílulas diárias de sabedoria’”, ressalta padre Depizzoli. As “pílulas”, continua, foram preparadas a partir do Texto Base. “É uma ação a mais para ajudar a conhecer o Livro da Sabedoria”, sugere.
Na plataforma SoundCloud há uma playlist criada para quem desejar acompanhar toda a série. A cada semana, serão adicionados novos áudios para aprofundamento sobre o livro da Sabedoria.

Fonte: http://www.cnbb.org.br/comissao-disponibiliza-pilulas-para-reflexao-durante-o-mes-da-biblia/

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Mês da Bíblia

D. Orani João Tempesta
Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro

O mês de setembro é um dos meses temáticos, o que significa além dos temas que a própria liturgia traz em cada domingo e celebração, a existência de um assunto que nos ajuda a refletir sobre nossa caminhada de fé.
Aclamado como Mês da Bíblia, este mês quer nos ajudar a aprofundar o amor pela Sagrada Escritura e a situar a centralidade da Palavra de Deus em nossas vidas, seja pela reflexão e estudo, seja pelas celebrações.
É evidente que a Palavra de Deus é a luz de nosso caminho e está presente em todos os sacramentos que celebramos, em cada missa ou celebração da Palavra que temos, além, é claro, da oração diária, reflexão e leitura.
A leitura orante da Bíblia com o método “ler, meditar e orar” faz parte dos ensinamentos dados a todos os cristãos, e com bastante insistência, desejando que seja o alimento diário.
O Mês da Bíblia surge devido, principalmente, à comemoração do Dia de São Jerônimo, celebrado no dia 30 deste mês. Ele foi encarregado pelo Papa Dâmaso de preparar a Bíblia em latim, revendo traduções anteriores ou fazendo novas. Lembremos que São Jerônimo viveu entre 340 a 420, portanto, na segunda metade do século IV e início do século V. O Papa Dâmaso morreu em 385, e São Jerônimo iniciou uma série de viagens ao Oriente, passando grande parte em Belém, entregue totalmente à tradução e comentário da Sagrada Escritura. Além de sua vida austera, coerente e santa, é tido como um dos melhores padres da Igreja e colocado como ‘patrono dos biblistas’.
É por isso que o quarto domingo deste mês é o domingo da Bíblia. Normalmente seria o domingo mais próximo da Festa de São Jerônimo. É quando, ao comemorarmos o Dia da Bíblia, fazemos nosso exame de consciência e os propósitos com relação não só à leitura, mas, principalmente, de colocarmos em prática a Palavra do Senhor, guiados pelo Espírito de Deus.
Cada ano a nossa Conferência Episcopal sugere um trecho específico para ser a reflexão do mês. De certo modo esse tema do mês sempre tem algo a ver com a Campanha da Fraternidade que, de uma forma ou outra, condiciona os temas do ano. O tema sugerido para nós neste ano é “Para que n’Ele nossos povos tenham vida – A sabedoria é um espírito amigo do ser humano’.
A reflexão desse tema é um bom alimento para nossa vida de cristãos presentes em uma sociedade tão cheia de questionamentos. Mas ainda se aproveita deste mês para dar os primeiros passos no encontro com a Palavra de Deus para muitos que se encontram dela afastados. Palavra que nos vêm pelas Escrituras e Tradição Apostólica, servidas pelo magistério da Igreja. Para isso, as reuniões que fazemos neste mês nos círculos bíblicos querem também nos ajudar nesse sentido, além, é claro, de suscitar nas pessoas o desejo de continuarem a se reunir em torno da Palavra de Deus ao menos uma vez por semana em suas pequenas comunidades.
Passado e presente muito unidos na Igreja! Preocupações de ontem e de hoje continuam dando lugar central à Palavra de Deus na vida e na missão de todos nós! Aproveitemos este mês para aprofundar tão importantes temas.

Fonte: http://arqrio.org/formacao/detalhes/2325/mes-da-biblia

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Mês da Bíblia 2013

O lema: “Alegrai-vos comigo, encontrei o que estava perdido” (Lc 15).
O Evangelho segundo Lucas sob o prisma do discipulado-missionário, conforme o enfoque do Projeto de Evangelização: O Brasil na missão Continental, é o tema do mês da Bíblia de 2013. O tema escolhido releva o Evangelho do Ano Litúrgico C, e os cinco aspectos fundamentais do processo do discipulado: o encontro com Jesus Cristo, a conversão, o seguimento, a comunhão fraterna e a missão propriamente dita.
O lema indicado pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) é: “Alegrai-vos comigo, encontrei o que estava perdido” (Lc 15).

Quem é o autor?
Desde o século II a obra foi considerada de Lucas. Muitos comentaristas atribuem à profissão de médico (cf. Cl 4,14) e o identificam com o discípulo e colaborador de Paulo (cf. Fm 23ss, 2Tm 4,11). Porém, essa relação entre Paulo e Lucas, vem sendo questionada, visto que há muitas diferenças entre a Teologia de Paulo e de Lucas.
Baseado na falta de consenso dos estudiosos em determinar quem é o autor do terceiro evangelho, deduz-se pelo texto que o autor, provavelmente, é um cristão proveniente do paganismo e de origem grega.
O autor é influenciado pelo estilo dos historiadores (Lc 2,1-2) e dos poetas gregos; utiliza a tradução grega da Bíblia e conhece bem o Império Romano.

Quando? Onde foi escrito? Com qual finalidade?
O Evangelho de Lucas provavelmente deve ter sido escrito entre os anos 80 a 90 e não há uma localização exata sobre onde foi escrito, mas a proposta apresentada pelos biblistas, seria entre as regiões da Grécia ou da Síria.
O evangelista dá prioridade aos cristãos provenientes do paganismo de cultura grega e aos judeus que moravam fora da Palestina (na diáspora).
No evangelho percebe-se que o redator final pertencia a uma comunidade mista cultural e economicamente e, passa por um período de crise. Portanto, o evangelho se dirige às comunidades que já receberam a primeira evangelização.
Diante da catástrofe que foi a guerra judaica (70 E.C.) e os conflitos internos e externos que transparecem no texto, provavelmente a finalidade do Evangelho segundo Lucas seria a de fortalecer a fé das comunidades e reforçar o seu papel na história da salvação e, assim, mantê-las corajosamente no seguimento a Jesus Cristo.

Estrutura do Evangelho Segundo Lucas
Existem várias formas de estruturar o Evangelho Segundo Lucas. A nossa proposta é de subdividi-lo em seis partes. A primeira parte é o prólogo, no qual o autor explica os motivos que o levaram a escrever o Evangelho, apresenta o método utilizado e o dedica a Teófilo (1,1-4).
Lc 1,5-4,15 corresponde à segunda parte, na qual contém a narração, em paralelo, do nascimento e da infância de João Batista e de Jesus. Bem como, a apresentação, pregação e encarceramento de João Batista, e os acontecimentos que precedem o ministério público de Jesus (batismo, sua genealogia e as tentações – Lc 3,1-4,13).
O autor relata, na terceira parte (Lc 4,14-9,50), o início do Ministério de Jesus na Galileia, marcado pela rejeição em Nazaré, as atividades em Cafarnaum e no lago; controvérsias com os fariseus, ensinamentos, milagres, parábolas e questões referentes à sua identidade. Essa parte conclui-se com a transfiguração.
Na quarta parte, encontra-se o Relato da viagem de Jesus a Jerusalém e a sua pedagogia para com seus discípulos e discípulas, apresentando as exigências no seguimento e os pontos fundamentais do Reino de Deus (9,51-19,27).
Em Lc 19,28-21,38, quinta parte, o autor narra o ministério de Jesus em Jerusalém com a entrada e atividade na área do Templo e o discurso escatológico.
Na sexta parte do Evangelho Segundo Lucas (22,1-24,53) encontram-se os relatos da paixão, morte, sepultamento (22,1-23,56a), das aparições do ressuscitado (23,56b-24,35) junto ao túmulo vazio e no caminho de Emaús (24,13-35); e finaliza com a ascensão ao céu (24, 36-53).