Apesar
dos nossos ‘encontros’ proporcionados pelas facilidades da comunicação como o rádio,
a televisão, os torpedos e as mídias sociais, o “estar juntos”, nos ver, numa
mesma celebração, tem uma grande diferença.
Agradeço
aos sacerdotes que fizeram seus esforços para trazer os fiéis, de perto ou de
longe, assim como os diversos movimentos e comunidades, para celebrarmos a
nossa fé comum e a nossa unidade.
Nesta
Eucaristia, quero colocar aspectos que devemos levar no coração, concluindo
este ano abençoado com tantos sinais de Deus. Ao agradecer, também olhar para o
próximo ano, em que toda Igreja do Rio de Janeiro quer trabalhar a questão da
caridade, como consequência da sua caminhada na história. Valorizar o que
existe, mas encontrar um novo jeito de servir, de ir ao encontro do outro onde
ele se encontra.
Cristo
é rei, e Ele deve reinar sobre todas as criaturas. Ele, que existe antes de tudo,
e que morreu na Cruz por nós, é o Senhor, a imagem de Deus invisível. No fundo,
estamos desejando que Cristo reine nos corações, nos relacionamentos, na vida
de cada pessoa.
São
muitas situações de vingança, de violência, de guerra, de divisões, de
problemas, marcadas por fatores humanos, culturais, econômicos, ideológicos,
entre tantos. O que vemos é que o mundo ainda não se entende, as pessoas não se
compreendem. Enquanto Igreja, discípulos de Cristo, somos chamados a ser um
sinal de esperança para a sociedade. Um outro mundo é possível!