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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Curso para bispos do Brasil começa hoje sobre novo Diretório para a Catequese

 

Nesta terça-feira (26), o presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, dom Rino Fisichella, participa do primeiro dia do tradicional curso para os bispos brasileiros - pela primeira vez, em 31 anos, realizado em modalidade on-line. Em artigo assinado pelo arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta, os detalhes sobre o tema deste ano que será a catequese, já que "desde junho de 2020 temos o novo Diretório para a Catequese", que "se desdobra tocando várias temáticas: a mistagogia, a ligação entre evangelização e catecumenato e a ajuda na inserção progressiva no mistério da fé".


Cardeal Orani João Tempesta - arcebispo do Rio de Janeiro

Nos seus 31 anos será a primeira vez em que o tradicional Curso dos Bispos, promovido pela Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, entre os dias 26 a 28 de janeiro de 2021, terá o formato virtual e tem como tema principal a Catequese. Devido ao momento atual da pandemia, esta foi a nossa opção para que déssemos continuidade a esse momento anual tão importante. Esperamos voltar ao nosso agradável convívio no próximo ano se tudo correr como desejamos.

Sempre lembramos a solicitude do Bispo de Roma e da Igreja que peregrina no Brasil sobre a importância da catequese, que é a educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, de maneira orgânica e sistemática, para levar à vida cristã. É o primeiro anúncio do Evangelho para suscitar a fé. Nela ensina-se as verdades básicas contidas no Credo, os Sacramentos, a moral cristã baseada nos Dez Mandamentos e a espiritualidade nas orações. O Catecismo é o texto básico para os catequistas. Mas, desde junho de 2020 temos o novo Diretório para a Catequese, que será apresentado pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. O Diretório deixa claro que o coração da catequese é o anúncio da pessoa de Jesus Cristo. Nesta perspectiva, é indicada uma nota fundamental de que a catequese deve apropriar-se: a misericórdia. O querigma é anúncio da misericórdia do Pai que vai ao encontro do pecador. O Diretório assume a centralidade do querigma que se exprime em sentido trinitário como compromisso de toda a Igreja. A catequese, tal como é expressa pelo Diretório, caracteriza-se por esta dimensão e pelas implicações que confere à vida das pessoas. O Diretório desdobra-se tocando várias temáticas: a mistagogia, a ligação entre evangelização e catecumenato e a ajuda na inserção progressiva no mistério da fé.

Sendo um curso em plataforma digital cremos que neste ano a abrangência do referido poderá superar, em número de participantes, as edições anteriores. No dia 26 de janeiro, terça-feira, depois da abertura ouviremos a primeira Conferência do Arcebispo, SER Dom Rino Fisichella, que fará uma apresentação geral do Diretório para a Catequese I, seguido de um testemunho por vídeo conferência e uma segunda apresentação geral pelo mesmo Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização; seguido também de um segundo vídeo de testemunho.

No dia 27 de janeiro, quarta-feira, a terceira Conferência, será proferida pelo Monsenhor Flavio Placida, professor de catequética na Pontifícia Universidade Urbaniana, Roma, versando sobre o tema: Palavra de Deus e catequese – uma relação natural. Segue-se um diálogo com o ilustre conferencista; seguido de um vídeo de testemunho. A 4ª Conferência do mesmo conferencista será: A linguagem na catequese entre narração e beleza; seguido do quarto vídeo de testemunho. 

No dia 28 de janeiro, quinta-feira, a quinta Conferência, será proferida, também, pelo Monsenhor Flavio Placida, terá como tema: Catequese e compromisso ecológico, seguido de diálogo com o conferencista e o quinto vídeo de testemunho. A sexta-conferência será proferia por SER Dom José Antônio Peruzzo, Arcebispo Metropolitano de Curitiba, Paraná, e terá como tema: Questões e perspectivas da catequese no Brasil. Em seguida teremos o diálogo com o referido que é o Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB e o Encerramento.

Os primeiros catequistas devem ser sempre os pais: Eles são “os primeiros catequistas dos filhos”. Portanto, hoje infelizmente, muitas crianças são criadas sem um dos pais ou com pais que também não conhecem a “sã doutrina da fé” (Tt 1,9; 2,1; 1Tm 4,6; 6,20), que leva à salvação. O nosso Catecismo afirma que “a salvação está na verdade” (n. 851) e São Paulo revela que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (1Tm 3,15).

Ser Catequista é uma vocação e não um trabalho, porque envolve a vida; o catequista leva ao encontro com Jesus, com palavras, vida e testemunho. O Catequista coloca-se a serviço da Palavra de Deus, que é um primeiro anúncio, sobretudo no atual contexto de indiferença. O primeiro anúncio refere-se a Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou e que perdoa todos os que abrem seus corações e se converterem! O Catequista não é um professor que leciona. A catequese não é uma lição, mas é a expressão da própria experiência e o testemunho de fé em Cristo. Não se deve impor a verdade da fé, mas comunicá-la com carinho, paciência e amizade. Só assim a catequese se torna promoção da vida cristã, apoio na formação global dos fiéis e incentivo para ser discípulos missionários. O mistério da Igreja encontra a sua máxima expressão na Liturgia. A vida sacramental tem seu ápice na Eucaristia!

O Papa Francisco elencou que o catequista deve levar crianças, jovens e adultos ao encontro de Jesus. Seja por meio das palavras ou dos exemplos de sua própria vida, seguindo três pilares: primeiro – Ter familiaridade com Cristo, aprender com Ele, escutá-lo e permanecer em seu amor, como Ele mesmo ensinou aos discípulos: “permaneçam no meu amor, permaneçam ligados a mim, como o ramo está ligado à videira. Se somos unidos a Ele, podemos dar frutos”. O coração do catequista deve viver essa união com Ele. Segundo – Viver o dinamismo do amor, a exemplo de Cristo, no sair de si para ir ao encontro do outro. O dom do catequista o impulsiona sempre para fora de si mesmo, doando-se aos outros. Terceiro – Não ter medo de sair, de ir até as periferias, de ir a quem precisa, sair do comum para seguir a Deus, porque Deus vai sempre além.

Ao apresentar o Novo Diretório para a Catequese, em 25 de junho de 2020, o Arcebispo Rino Fisichella disse que: “Estes textos desempenharam um papel primordial. Constituíram uma ajuda importante para levar o caminho catequético a dar um passo decisivo, sobretudo através da renovação da metodologia e da instância pedagógica. O processo de inculturação, que caracteriza de modo particular a catequese e que, sobretudo nos nossos dias, obriga a ter uma atenção bastante particular exigiu a composição de um novo Diretório”, esclareceu Dom Rino. A cultura digital é um grande desafio para a Igreja, explicou Dom Fisichella. Além de uma mudança instrumental, o bispo destaca que esta cultura manifesta uma transformação radical dos comportamentos que incidem, sobretudo, na formação da identidade pessoal e nas relações interpessoais. A velocidade na mudança da linguagem, e, também das relações comportamentais, toca inevitavelmente também a Igreja no complexo mundo da educação. A necessidade de um novo diretório parte desta premissa. “Na época digital, vinte anos são comparáveis, sem exagero, a pelo menos meio século. Daqui resultou a exigência de redigir um Diretório que tivesse em conta, com grande realismo, a novidade que se apresenta, na tentativa de propor uma leitura dessa mesma novidade que envolvesse a catequese. É por este motivo que o Diretório apresenta não apenas as problemáticas inerentes à cultura digital, mas sugere também os percursos a realizar para que a catequese se torne uma proposta que encontra o interlocutor que seja capaz de a compreender e de ver como se adéqua ao seu mundo”.

A catequese deve estar intimamente unida à obra de evangelização e não pode prescindir dela, sendo certo de que o novo Diretório se qualifica por sustentar uma “catequese querigmática. De uma leitura atenta do Diretório para a Catequese notamos que a catequese leva progressivamente a acolher e viver globalmente o mistério na existência cotidiana. O Diretório da Catequese assume esta visão, quando pede que se exprima uma catequese que saiba encarregar-se de manter unido o mistério, embora o articulando nas diversas fases de expressão. O mistério, quando é captado na sua realidade profunda, exige o silêncio. Uma verdadeira catequese nunca terá a tentação de dizer tudo sobre o mistério de Deus. Pelo contrário, deverá introduzir à vida da contemplação do mistério, fazendo do silêncio a sua conquista. O novo Diretório apresenta a catequese querigmática não como uma teoria abstrata, mas como um instrumento com forte valor existencial.

O Diretório para a Catequese constituiu-se uma verdadeira ajuda e apoio à renovação da catequese no único processo de evangelização que a Igreja não cansou de incitar há dois mil anos, para que o mundo possa encontrar Jesus de Nazaré, o Filho de Deus feito homem para nossa salvação. Essa será a nossa intenção nestes três intensos dias de um Curso dos Bispos diferente, mas não menos fraterno e profundo, como todos os anteriores. Peçamos a proteção de São Sebastião e de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil, para todos os participantes do 31º Encontro dos Bispos. Que a catequese nos leve, em cada Igreja Particular, como guias da catequese e pastores do Povo de Deus, ao verdadeiro encontro com o Cristo Ressuscitado!

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2021-01/curso-bispos-catequese-brasil-aulas-virtuais-coronavirus.html

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Dom Orani: São Sebastião, "que todos possam ser vacinados"

 

A quarta-feira, 20 de janeiro, foi de homenagens ao santo padroeiro da arquidiocese, da cidade e do Estado do Rio de Janeiro: São Sebastião. Algumas atividades tradicionais foram canceladas devido às restrições da pandemia, mas a imagem peregrina foi até os fiéis através de uma carreata e também pelo alto: “pedimos a intercessão do padroeiro para que nosso povo pudesse ter, cada vez mais, esperança. Vimos depois que, durante a trezena, foram aprovadas as vacinas, as quais já começaram a ser aplicadas no país, bem no dia em que celebramos São Sebastião. Ele que é nosso advogado contra as epidemias, intercedeu por nós. Pedimos, também, para que não nos faltem vacinas e que todos possam ser vacinados", disse dom Orani João Tempesta.


Mesmo num momento tão atípico, o povo carioca não deixou de homenagear o santo padroeiro da arquidiocese, da cidade e do Estado do Rio de Janeiro, São Sebastião, durante a festividade dedicada ao protetor contra as pestes e epidemias, nesta quarta-feira, 20 de janeiro. 

Diferente dos anos anteriores, não houve a tradicional procissão devocional, partindo da Igreja de São Sebastião, na Tijuca, administrada pelos frades capuchinhos, até a Catedral Metropolitana, no centro. Entretanto, a imagem peregrina do padroeiro cruzou a cidade numa carreata, que teve início na Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, e seguiu em direção à Catedral. Na chegada da carreata, em frente à Catedral, na qual dom Orani João Tempesta fez a tradicional bênção à cidade com a relíquia do padroeiro, também recordou a intercessão de São Sebastião durante a pandemia:

“Neste ano, tivemos como tema ‘São Sebastião, mensageiro da esperança’. Pedimos a intercessão do padroeiro para que nosso povo pudesse ter, cada vez mais, esperança. Vimos depois que, durante a trezena, foram aprovadas as vacinas, as quais já começaram a ser aplicadas no país, bem no dia em que celebramos São Sebastião. Ele que é nosso advogado contra as epidemias, intercedeu por nós. Pedimos, também, para que não nos faltem vacinas e que todos possam ser vacinados."

“Cabe a nós, Igreja, sermos a alma desta cidade”
Na missa solene do padroeiro, na Catedral, durante a homilia, dom Orani enfatizou que os festejos aconteceram de maneira diferente, mas repletos da ação do Espírito Santo:

“Este ano foi diferente, mas solene. Foi carinhoso o modo como Deus nos conduziu, pela ação do Espírito Santo, para celebrar a trezena e o dia de São Sebastião. Todos os anos, São Sebastião me toma pela mão e me leva a visitar sua cidade. De bairro em bairro, capelas, asilos, hospitais, visitamos vários tipos de situações. E encontramos tantas pessoas que buscam ao Senhor, colocam suas questões, pedem a bênção. É o coração de um povo sedento.”

Devido as impossibilidades de se fazer presente em muitos lugares por conta da Covid-19, o arcebispo encontrou um meio para levar a imagem peregrina aos mais diversos locais da cidade: pelo alto. “São Sebastião me fez visitar a cidade de uma maneira diferente: olhando-a pelo alto. Percebi que conheço muita coisa, alguns bairros, prédios, avenidas. Mas tem outras que, mesmo olhando do alto, eu não consigo distinguir. Por mais que tenha andado por muitos lugares, do alto as coisas parecem diferentes e desafiadoras. Em alguns lugares, no pico dos montes, me pergunto: como fazer para chegar àquela pessoa? Como a messe é grande e são poucos os operários”, exclamou. Entretanto, dom Orani continuou:

"Ao mesmo tempo, o Senhor me mostra que, naqueles locais, também há sacerdotes e uma comunidade presente, orante, que evangeliza e prega. Isso eu deduzi quando, na vinda, durante a carreata, com as comunidades presentes nas avenidas, logo se distinguia o padre que estava por trás. Vimos o dom que temos enquanto presença capilar da Igreja em todos os cantos da cidade. Mesmo que eu não consiga saber o que pensa e quais as necessidades e preocupações daquela pessoa, que mora na ponta de um bairro, eu sei que tem alguém mais próximo para ouvir, encaminhar e evangelizar. Cabe a nós, Igreja, cristãos, sermos a alma dessa cidade.”

Prêmio São Sebastião 2021
Com o intuito de promover o diálogo entre a fé e a cultura, a Associação Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro promoveu a 27º edição do “Prêmio São Sebastião de Cultura”. O evento aconteceu no Teatro Cesgranrio, no Rio Comprido, em 19 de janeiro. As indicações para cada uma das doze categorias são feitas pelos conselheiros da associação. Depois disso, a diretoria, após o exame, as submete à reunião plenária para a devida aprovação por maioria absoluta. Os indicados são aqueles que promoveram, de alguma forma, a cultura na cidade do Rio, respeitando os critérios da Igreja e da fé cristã.

Nesta edição, os vencedores foram: Ação Cultural: Academia Brasileira de Arte; Promoção Social: Associação Brasileira dos Cavaleiros da Soberana e Militar Ordem de Malta do Rio de Janeiro; Artes Plásticas: Mário Mariano; Divulgação da Fé: Comunidade Emanuel; Guilherme Arinos: Fernanda Montenegro; Artes Cênicas: Débora Mello; Música: Fiorella Solares; Comunicação (Pessoa Física): Edu Carvalho; Audiovisual: WEB TV Redentor; Esporte: Maya Gabeira; Prêmio In Memoriam: Nicette Bruno e Suelly Vasconcelos Especial: Margareth Dalcolmo. Houve ainda uma homenagem ao arcebispo emérito do Rio, Cardeal Eusébio Oscar Scheid, que faleceu no dia 13 de janeiro. O prêmio foi recebido pela irmã Zilá de Carvalho, do Instituto de Nossa Senhora do Bom Conselho.

Na abertura, o arcebispo do Rio, cardeal Orani João Tempesta, presidente da associação, recordou o centenário de vida de dom Eugenio Salles, idealizador do prêmio: “neste ano, celebramos 100 anos do nascimento de dom Eugenio. Aproveitamos o centenário para criar o Vicariato Episcopal para a Cultura, que antes estava ligado ao Vicariato Episcopal para a Comunicação Social. Poder participar de mais um prêmio é uma oportunidade, sem dúvida, de ver o diálogo da Igreja com a cultura. Esse é o olhar da Igreja para fora. Encontramos em muitos aspectos culturais da humanidade o apoio da Igreja católica. Por isso, temos uma grande responsabilidade e consciência dessa missão”, afirmou.

O presidente da associação e fundador da Cesgranrio, Carlos Alberto Serpa, ressaltou a importância da premiação: “estamos todos reunidos numa ocasião muito especial. Mesmo com todas as dificuldades deste ano, o cardeal Orani achou indispensável que essa premiação fosse feita. Assim, o conselho submeteu os nomes dos premiados. Esse prêmio é muito importante, porque revela o cuidado da Igreja em ter as ações culturais a serviço da evangelização no país, especialmente em nossa cidade”, enfatizou.

Dentre os premiados, Augusto Kelly, secretário da Pastoral da Comunicação, recebeu o prêmio em nome de todos os agentes da Pascom da Arquidiocese do Rio. “É com imensa alegria e responsabilidade que represento meus irmãos de caminhada. É muito bom fazer parte de uma equipe que se coloca à disposição e se torna os olhos e os ouvidos de uma comunidade, fazendo-se ponte até os fiéis. Foi um privilégio participar de um momento em que somente a Pascom, os músicos e os sacerdotes podiam estar presentes diante da Eucaristia. Em alguns momentos, as lágrimas desciam por trás das câmeras, com as igrejas vazias, sem o eco de nossos irmãos. Agradeço a todos os 'pasconeiros' que nos ajudam a escrever essa história que jamais será esquecida e a toda equipe arquidiocesana”, completou.

Representando a WebTV Redentor, Roberto Sabatinelli frisou que “é muito gratificante para a equipe receber esse prêmio. Agradecemos ao cardeal Orani por todo apoio que nos deu. Desde 2011, quando a WebTV foi criada, foram inúmeras gravações e programas. Em março, quando a pandemia se instaurou, a inteligência do cardeal nos ajudou a trabalhar para levar aos demais o Cristo presente nas missas dominicais. A WebTV comprou essa ideia e deu certo. Nossa missão é levar a Palavra de Deus a todas as pessoas”, pontuou.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2021-01/festa-sao-sebastiao-rio-de-janeiro-mensageiro-da-esperanca.html

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Pesar de Francisco pela morte de dom Eusébio: um generoso pastor da Igreja do Brasil

 

O telegrama de condolências foi dirigido ao arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta. Na mensagem, também enviada "a todos quantos lamentam a perda do seu amado pastor”, o Papa recordou dom Eusébio Oscar Scheid através do seu lema episcopal, “Deus é bom”, como uma “recordação verdadeiramente consoladora” do cardeal brasileiro. Francisco destacou ainda que dom Eusébio “serviu o povo de Deus com muito denodo”, desde quando iniciou o ministério episcopal como “primeiro bispo de São José dos Campos e pastoreado com igual esmero a Arquidiocese de Florianópolis e a Sé Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro”.


Nesta quinta-feira (14), o Papa Francisco enviou um telegrama de pesar pela morte de dom Eusébio Oscar Scheid, arcebispo emérito do Rio de Janeiro, que faleceu na quarta-feira (13), aos 88 anos de idade. A mensagem de condolências foi dirigida ao arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta.

No texto, em língua portuguesa, Francisco escreve que recebeu a notícia do falecimento de dom Eusébio “com profundo pesar” e assegura a sua “solidariedade orante com todos os fiéis que nele encontraram um zeloso pastor”. O Pontífice, então, lembra do lema episcopal do cardeal brasileiro, “Deus é bom”, como uma “recordação verdadeiramente consoladora” de dom Eusébio, que também recorda “a bondade de Deus com a sua Igreja”.

No telegrama, o Papa destaca que o cardeal brasileiro “serviu o povo de Deus com muito denodo”, desde quando iniciou o ministério episcopal como “primeiro bispo de São José dos Campos e pastoreado com igual esmero a Arquidiocese de Florianópolis e a Sé Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro”.

Um generoso pastor da Igreja do Brasil
Ao finalizar a mensagem de condolências, enviando a sua bênção apostólica, o Papa Francisco também agradece “ao Altíssimo por ter dado à Igreja do Brasil tão generoso pastor” e eleva fervorosas preces “para que o acolha na sua felicidade eterna e console pela esperança na ressureição a todos quantos lamentam a perda do seu amado pastor”.

A despedida a dom Eusébio
Dom Eusébio, em seus 60 anos de ministério presbiteral e 40 anos dedicados à vida episcopal, participou ativamente da história e, assim, deixa o seu legado à Igreja. A despedida aconteceu ainda nesta quarta-feira (13), com enterro no Ossuário da Catedral São Dimas, seguida de missa em sufrágio pela alma do cardeal brasileiro no início de noite, com transmissão das redes sociais da catedral. Dom Eusébio foi “mais uma vítima da Covid-19, que já ceifou mais de 204 mil vidas somente em solo brasileiro”, recordou dom Orani João Tempesta:

“É uma perda dolorosa que se soma aos padres e bispos brasileiros que tiveram suas vidas interrompidas nesta pandemia, que já se transformou em uma tragédia incalculável que afeta direta ou indiretamente todas as famílias.”

Com uma vida “intensa e incansável”, acrescentou dom Orani, “marcada pela preocupação na formação do clero, no incentivo à evangelização e na organização da pastoral, sua morte não deve ser motivo para contrariedades humanas, mas sim, para compreendermos o projeto de Deus para nós, a promessa da vida eterna ao lado de Cristo”. O arcebispo do Rio, então, também deixou a sua mensagem:

“Em orações, peço a Deus Pai Misericordioso que o receba em seus braços para a ressurreição e glória da vida eterna. Amou a Cristo e à Igreja oferecendo sua vida pelos irmãos bispos, padres, diáconos, consagrados e povo de Deus como ele mesmo deixou por escrito em seu testamento.”


Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2021-01/telegrama-pesar-papa-francisco-morte-eusebio-oscar-scheid.html

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Arquidiocese do Rio: projeto internacional para eliminar os plásticos das casas, ruas e rios

 

Uma recente parceria firmada com uma empresa canadense vai mobilizar as paróquias do Rio de Janeiro para, "com gestos simples", eliminar "os plásticos de nossas casas, ruas e rios, e evitar que eles cheguem aos oceanos. Eles serão reutilizados após o processo de reindustrialização, e também haverá retorno financeiro para as obras sociais da própria paróquia. Mais que tudo isso, estaremos contribuindo para uma educação de cidadãos conscientes em relação ao meio ambiente", afirmou o cardeal Orani João Tempesta.

Carlos Moioli - Arquidiocese do Rio de Janeiro

No dia em que a Igreja celebrou a memória de São Francisco de Assis, padroeiro de todos os que estudam e trabalham no campo da ecologia, a Arquidiocese do Rio de Janeiro, em parceria com uma empresa canadense, lançou um projeto para combater o despejo de plásticos nos oceanos. No último domingo (4), no ato oficial da parceria, durante missa realizada no Santuário de Nossa Senhora da Penha, no bairro da Penha, o cardeal Orani João Tempesta, arcebispo do Rio, comentou: “neste ano em que celebramos os 5 anos da publicação da Laudato si', a encíclica social do Papa Francisco, estamos felizes com essa parceria, em mais um gesto concreto da nossa arquidiocese que se engaja no cuidado da Casa Comum”.

Os detalhes do projeto
Dom Orani informou que a coleta dos plásticos será realizada inicialmente em paróquias indicadas, em cada região da cidade, mas que os locais serão multiplicados com o tempo. Ele destacou a importância da conversão ecológica e da mudança de mentalidade das paróquiaa que aderirem ao projeto e podem render bons frutos: 

“É uma parceria que chegou em boa hora e trará muitos benefícios para nós e para o planeta. Com gestos simples, vamos eliminar os plásticos de nossas casas, ruas e rios, e evitar que eles cheguem aos oceanos. Eles serão reutilizados após o processo de reindustrialização, e também haverá retorno financeiro para as obras sociais da própria paróquia. Mais que tudo isso, estaremos contribuindo para uma educação de cidadãos conscientes em relação ao meio ambiente.”

Programa de fé
Segundo o coordenador do projeto “Programa de fé” no Brasil, Cleiton Ramos, essa ação é uma resposta ao apelo do Papa Francisco de que a missão da Igreja não é só lembrar o dever de cuidar da natureza, mas também e, “sobretudo, proteger o homem da destruição de si mesmo”. “A Plastic Bank, através do 'Programa de Fé', que visa unir as comunidades de fé e todas as pessoas de boa vontade no combate ao despejo de plástico nos oceanos, já coletou mais de 14 milhões de quilos de plásticos desde a sua fundação, em 2013, e tem a ousada meta de atingir a marca de um bilhão de quilos até 2024”, disse ele.

Cleiton Ramos afirmou que a Arquidiocese do Rio é a primeira no Brasil a aderir à proposta. A parceria deve potencializar a propagação de uma mentalidade de comunhão e desenvolver a solução concreta para um problema real. A empresa já tem projetos no Haiti, nas Filipinas e na Indonésia:

“Com o engajamento dos fiéis e de todas as pessoas de boa de vontade, a coleta interromperá o fluxo dos plásticos até os oceanos. Os plásticos irão receber a destinação correta e serão reintroduzidos no mercado depois de passar por um processo de reindustrialização em indústrias parceiras.”

Do Rio a Roma
Durante o ato da parceria, Cleiton Ramos entregou para dom Orani um rosário embalado em uma caixa feita de garrafa Pet e com cordas tiradas do oceano por pescadores. O mesmo tipo de rosário também foi entregue ao Papa Francisco pelo fundador da Plastic Bank. Segundo o coordenador, em abril de 2021, a empresa irá realizar uma ação na Praça de São Pedro, no Vaticano, quando serão entregues 40 mil rosários ecológicos. 

A empresa Plastic Bank é uma parceira do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, no Vaticano, que tem como prefeito o cardeal Peter Turkson, no setor de “Ecologia e Criação”, é coordenado pelo Pe. Joshtrom Isaac Kureethadam.

Pontos de coleta na Arquidiocese do Rio

Catedral, no Centro
Paróquia Santo André, no Caju
Santuário Nossa Senhora da Penha, na Penha
Paróquia Bom Pastor, na Tijuca
Paróquia Imaculada Conceição, no Recreio
Paróquia São Pedro do Mar, no Recreio
Paróquia São José Operário, na Maré
Paróquia São Judas Tadeu, em Bangu
Seminário São José, no Rio Comprido
Associação São Martinho, no Centro

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-10/arquidiocese-do-rio-de-janeiro-combate-de-plasticos-nos-oceanos.html

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Orientações para as paróquias e capelas na Arquidiocese em tempo de pandemia


A Igreja Católica sempre preocupada com o valor da vida humana e comprometida com o povo carioca, desde o início do isolamento social vem atuando de modo que os seus membros não ficassem em um isolamento espiritual. Através da internet e das mídias digitais, tanto da Arquidiocese como das paróquias, os fiéis têm tido possibilidade de uma assistência espiritual com as missas e outros atos religiosos através desses meios.

Para um retorno à ansiosa e querida participação presencial dos fiéis, se está preparando orientações para higienização dos templos e suas dependências e irá capacitar pessoas que orientarão os fiéis nas diversas atividades religiosas.

A Arquidiocese está atenta ao desenvolvimento da pandemia, por isso, a abertura das paróquias e capelas acontecerá quando houver um controle efetivo da doença. Por enquanto, os fiéis continuarão com a assistência espiritual através da internet e mídias digitais.


Rio de Janeiro, 27 de maio de 2020

Dom Juarez Delorto Secco
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Moderador da Cúria Metropolitana


Mensagem do novo bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro: Mons. Célio da Silveira Calixto Filho


“Todo sumo sacerdote é tirado do meio dos homens
e instituído em favor dos homens
nas coisas que se referem a Deus,
para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados.

Sabe ter compaixão
dos que estão na ignorância e no erro,
porque ele mesmo está cercado de fraqueza” (Hb 5,1-2)



Estes versículos da Carta aos Hebreus foram escolhidos por nossa turma, por ocasião da Ordenação Sacerdotal no dia 28 de setembro de 2002. Retornei a eles há alguns dias, quando fui surpreendido por um telefonema de nosso Cardeal Dom Orani João Tempesta, que me perguntava sobre renovar o “sim” dado ao plano de Deus repetidas diversas vezes ao longo de meu caminho vocacional.

Confirmada a intenção de continuar doando-me no serviço à Igreja do Senhor na nova missão apresentada, não pude deixar de reparar no carinho da Divina Providência, ao comunicar-me a nomeação ao Episcopado no Centenário de São João Paulo II, exemplo de pastor que deu a vida pelas ovelhas (cf. Jo 10,11). Surpresa maior foi a de descobrir, ao reler os textos deste Santo Papa, que sua Ordenação Episcopal foi num 28 de setembro, dia de minha ordenação sacerdotal! E as coincidências não param por aí: o anúncio oficial foi marcado para 27 de maio, dia em que fui batizado!

Enormes são os desafios que se apresentam, mas a graça de Deus não haverá de faltar, como não faltou até hoje. Renovo o desejo de ser instrumento de comunhão na Igreja, sob a autoridade do Sumo Pontífice, conforme o Decreto “Christus Dominus”, n.3, agradecendo ao mesmo Sumo Pontífice pela nomeação e a Dom Orani pela indicação e confiança. 

Agradeço também o carinho do povo de Deus e dos irmãos no sacerdócio, contando com suas preces nesta nova etapa do ministério pastoral.

Por fim, gostaria de citar um pequeno trecho da Homilia da Ordenação Episcopal, proposta no Ritual Romano, que pretendo fazer ressoar ao longo de minha vida:


“O episcopado é um serviço, e não uma honra; 
o Bispo deve distinguir-se mais pelo serviço prestado
que pelas honrarias recebidas.

Conforme o preceito do Senhor, aquele que é o maior 
seja como o menor, 
e aquele que preside, como o que serve”



Rio de Janeiro, 27 de maio de 2020.

Mons. Célio da Silveira Calixto Filho





quarta-feira, 18 de março de 2020

Decreto da Arquidiocese

De acordo com o decreto assinado pelo Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, sua Eminência Reverendíssima Cardeal Orani João Tempesta, O.Cist., respeitando as orientações das autoridades e civis para evitar e combater a disseminação do novo coronavírus, a partir de hoje, 16 de março de 2020, os fieis estão desobrigados a de participarem das missas dominicais e dias de preceito, até que seja ordenado o contrário.
Importante ressaltar que isso não significa a suspensão das celebrações, mas recomenda-se aos que participarem que evitem aglomerações acompanhando pela TV, rádio e outras formas de transmissão. Este decreto se soma às demais normas estabelecidas anteriormente, que já vem sendo observadas em todo território arquidiocesano.
Aproveitando o tempo da Quaresma, nos coloquemos em profunda oração por todas as nações, enfermos e seus familiares que já sofrem com essa pandemia causada pela doença, sem pânico, mas colocando em prática o grande mandamento do amor ao próximo.

Leia o decreto: 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Arquidiocese faz anúncio e lança livreto da Campanha da Fraternidade 2020

Em preparação ao período da Quaresma, a Arquidiocese do Rio de Janeiro fez, nesta semana, o anúncio da Campanha da Fraternidade, e lançou o livreto de reflexões e orações, preparado pela coordenação arquidiocesana de pastoral, contendo cinco encontros, a Hora Santa e a Via-Sacra.
O anúncio aconteceu durante missa presidida pelo Cardeal Orani João Tempesta, no dia 15 de fevereiro, realizada na Catedral de São Sebastião, no Centro, seguida de encontro de formação, sob a coordenação do Vicariato Episcopal para a Caridade Social.
Neste ano de 2020, a Campanha da Fraternidade convida os fiéis a olharem de modo mais atento e detalhado para a vida. Com o tema: “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e o lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34), busca conscientizar, à luz da Palavra de Deus, para o sentido da vida como dom e compromisso, que se traduz em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, casa comum.
Segundo o vigário episcopal para a Caridade Social, monsenhor Manuel Manangão, o material aprovado neste ano para a campanha, desenvolvido a partir da parábola do bom samaritano, deve inspirar as pessoas a serem elementos de transformação na vida dos outros.
“A Campanha da Fraternidade foi pensada para ser um elemento dentro da Quaresma. Mesmo falando sobre muitos temas, nosso objetivo é motivar a conversão. Dessa vez não tem como escapar, pois lembramos as muitas angústias, os muitos caídos à beira da estrada, as muitas situações em que as pessoas fecham as portas, se escusam de parar para ajudar e, ao mesmo tempo, coloca como central a figura do bom samaritano, que é alguém que interrompe seu caminhar e suas preocupações para ajudar alguém que ficou ferido na beira da estrada e perdeu tudo”, disse.
A parábola lembra de não passar com indiferença pela dor do outro, pois quando Deus fala em amar o próximo como a si mesmo, isso se estende a todos e todas. Uma das melhores personificações desta mensagem talvez tenha sido Santa Dulce dos Pobres, canonizada no ano passado. A primeira santa brasileira é homenageada nos materiais da Campanha da Fraternidade de 2020.
“A campanha é uma oportunidade de unir as diversas ações e pastorais da Igreja. Se por um lado as ações têm ficado muito no âmbito da Pastoral Social, eu vejo nessa campanha uma oportunidade de, no momento histórico que vivemos, trabalharmos com todas as pastorais. Nós percebemos que não é um mundo dividido em que de um lado estão as pastorais que falam para dentro da Igreja e, do outro lado, as pastorais que falam para o lado social, destacou.
Ele recordou o pensamento do Papa emérito, Bento XVI, que defende a união entre a anúncio, a celebração e a caridade: “O Papa Bento XVI que fala da Igreja como um tripé: anunciar de um lado, celebrar do outro e viver a caridade da Igreja do outro. O tripé só fica em pé com as três pernas juntas. Essa integração é necessária, e o documento apresentado pela CNBB para a campanha desse ano vislumbra isso: resgatar uma comunhão e uma unidade de ação entre todas as pastorais”, afirmou.
Além da união das pastorais, a campanha também oferece a oportunidade de unir as diferentes paróquias e vicariatos em torno de um mesmo tema.
É um momento de trabalho mais intenso, de renovação da maneira como organizamos a pastoral social de toda a arquidiocese. No mês de dezembro, nos reunimos com os coordenadores vicariais da campanha, na qual foi traçado um plano de ação que envolveu todos os vicariatos e foranias para animar as paróquias a viverem o conteúdo do material. Agora, em preparação ao lançamento da campanha, tivemos uma manhã de formação, na qual apresentamos o tema da campanha de maneira mais esmiuçada”, declarou.
A Campanha da Fraternidade de 2020 começará na Quarta-feira de Cinzas, dia 26 de fevereiro, indo até dia 9 de abril, quando se encerra a Quaresma. Os materiais da campanha estão disponíveis nas paróquias da Arquidiocese do Rio.

Coleta Nacional
No dia 5 de abril, Domingo de Ramos, a Igreja no Brasil realiza a Coleta Nacional da Solidariedade, um gesto concreto, por meio do qual os fiéis demonstram seu comprometimento com a evangelização e a promoção da dignidade dos pobres e oprimidos.
Do montante arrecadado na Coleta, 60% são utilizados para dar apoio a projetos sociais da própria arquidiocese. Com esses 60%, a Cáritas Diocesana administra esse fundo, apoiando e criando projetos sociais em toda a Arquidiocese do Rio. E 40% vão para o Fundo Nacional de Solidariedade, gerido pela própria CNBB. O dinheiro é utilizado no fortalecimento da solidariedade entre as diferentes regiões do país, em projetos sociais aprovados pela CNBB, a cada ano.


sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Festa da Unidade 2019 abre Ano Missionário

A Arquidiocese do Rio promove no dia 30 de novembro, com início às 8h, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, a sétima edição da Festa da Unidade, que neste ano tem como tema: “Missionários da unidade” e como lema: “Ide por todo mundo e a todos pregai o Evangelho” (Mt 16,15). O evento marcará a abertura do Ano Missionário na Arquidiocese do Rio. 
Para o vigário episcopal do Vicariato Urbano, padre Wagner Toledo, o lema da festa reforça o chamado missionário. “O lema ‘Ide por todo mundo e anunciai o Evangelho’ provoca o maior desejo de realizar a obra do Senhor no coração de todos os fiéis, em comunhão com Dom Orani”. 
Padre Wagner também destacou a unidade dos vicariatos da arquidiocese no evento. “Este encontro tem uma dimensão belíssima quando somos capazes de contemplar todo o contexto arquidiocesano que, como um grande vitral, de maneiras diferentes, a gente vai se complementando e forma um mosaico que resplandece e encanta aqueles que nos veem”. 
O coordenador arquidiocesano de pastoral, cônego Cláudio dos Santos, destacou a importância da festa para a arquidiocese. “É a oportunidade que todos temos de perceber este desejo da Igreja de ir ao encontro das pessoas. Para isso também contamos com a Cruz Missionária e o estandarte, que serão acolhidos neste dia. As pessoas estão convidadas a irem de camisa branca, trazendo na mão um lenço da cor do seu vicariato, para que possamos representar esta unidade dentro da nossa arquidiocese”. 
Cônego Cláudio enfatizou sobre a importância da unidade entre os fiéis para anunciar o Evangelho aos que estão distantes da Igreja. “Independentemente de qual vicariato, o importante é que todos estaremos reunidos, como Igreja que somos, para fazer esta obra de Deus, que é levá-Lo ao coração daqueles que estão mais afastados. Em cada local nesta cidade Deus pode ser encontrado. Para isso, cada pessoa é chamada não mais a esperar que o outro venha até nós, mas devemos ser uma Igreja mais do ir do que do vir”. 
O vigário episcopal do Vicariato Sul, padre Geovane Silva, ressaltou a importância da união presencial dos fiéis de todas as paróquias da arquidiocese. “É uma oportunidade única que todas as paróquias do Rio, com as diversas manifestações de fé, possam se encontrar em torno de um único tema, que é a unidade da Igreja do Rio. Vejo que a celebração da Festa da Unidade é fundamental, porque nós somos diferentes, mas pertencemos a um só corpo. Neste momento de celebração nós tomamos a consciência de celebrar como um só corpo”. 
A Festa da Unidade contará com animação e música, conduzidas por Olívia Ferreira, reflexão e oração do padre Antônio José e será encerrada com missa presidida pelo arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta. 
A festa representa também a passagem do Ano Vocacional Sacerdotal para o Ano Missionário. Cônego Cláudio comentou sobre a conclusão e o saldo do Ano Vocacional. “Eu percebo que foi extraordinário no sentido de suscitar, através da Pastoral Vocacional e do empenho de tantos padres nas comunidades, o desejo dos jovens de seguir a Deus. No findar desse Ano Vocacional Sacerdotal, nós tivemos um saldo bastante positivo”.  A Festa da Unidade foi criada em 2013 por Dom Orani, para promover a unidade de toda a Arquidiocese do Rio, indo ao encontro de seu lema episcopal: “Para que todos sejam um”. 
O vigário episcopal do Vicariato Leopoldina, padre Alberto Gonzaga de Almeida, ressaltou a unidade da Igreja em torno da orientação do arcebispo. “A importância da unidade é celebrar a comunhão, no sentido de estarmos juntos, ligados em torno da orientação do nosso pastor, para dizer que estamos com ele e seguimos sua orientação e seus ensinamentos para a Igreja no Rio”. 
Para o vigário episcopal do Vicariato Jacarepaguá, cônego Robert Chrzaszcz, a postura de promover a unidade das pessoas presencialmente é muito importante em uma época em que predominam as relações virtuais. “Nos nossos tempos é cada vez mais difícil as pessoas se encontrarem face a face. Muitas coisas se resolvem por redes sociais e, cada vez mais, é assim que nos comunicamos com as pessoas. Então, a Festa da Unidade é uma procura de resposta, de unir as pessoas em volta de Jesus, em torno da nossa fé e do nosso pastor Dom Orani. Este desejo de unidade veio do coração dele: ‘Que todos sejam um’. Dom Orani não traz isso apenas no seu brasão, mas também na sua postura, no seu jeito de comunicar com as pessoas”. 



quarta-feira, 29 de maio de 2019

Cuidados paliativos: uma resposta da Igreja em defesa da vida

Preservar a vida, desde a concepção até a morte natural. Esse é um dos pontos defendidos pelo Congresso Latino-Americano de Cuidados Paliativos, que acontece no Edifício São João Paulo II, na Glória, promovido pela Academia Pontifícia para a Vida e a Arquidiocese do Rio de Janeiro.
O terceiro dia de conferência, 28 de março, teve início com a celebração eucarística presidida pelo arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta. A missa foi concelebrada pelo bispo auxiliar do Rio, Dom Paulo Celso Dias do Nascimento, pelos membros da Academia Pontifícia para a Vida monsenhor Andrea Ciucci e Ricardo Mensuali, do bispo auxiliar da Diocese de La Plata, na Argentina, Dom Alberto Bochatey, além dos demais sacerdotes e diáconos.
O Cardeal Orani frisou, na homilia, a importância de a Igreja prosseguir na defesa da vida. “O Documento de Aparecida lembra que vivemos uma mudança de época, com questionamentos importantes, os quais somos chamados a, enquanto Igreja, refletir e responder de acordo com a nossa fé. Vimos que, pela ação do Espírito Santo, falamos sobre a vida. Mas isso não se faz sem dificuldades: ‘Se perseguiram a mim, perseguirão também a vós’. Mesmo assim, a Igreja segue anunciando a vida, em diálogo com uma sociedade em mudança, defendendo a vida desde a sua concepção até a morte natural. Que neste congresso consigamos dar muitos frutos, inspirados pela Solenidade de Pentecostes que se aproxima”, disse.
A primeira conferência do dia foi ministrada pelo Andrea Ciucci, que representou o presidente da academia, Dom Vincenzo Paglia, impossibilitado de conduzir a apresentação por motivos médicos.
Na ocasião, monsenhor Andrea leu a apresentação de Dom Vincenzo, na qual o presidente destacou o avanço tecnológico, tanto de maneira positiva quanto negativa. “Utilizando os meios que estão em nosso alcance, o ser humano e, na realidade, todas as formas de vida, podem ser analisadas, estudadas e manipuladas nos mínimos detalhes. A possibilidade desse nível de manipulação das estruturas sensoriais, motoras, neurocognitivas e geneticocognitivas abrem novos e indesejáveis horizontes, que devemos defender intelectualmente, de maneira que sejam possibilitadas soluções ético-humanísticas que estejam à altura das possibilidades tanto positivas quanto negativas para a sociedade civil e, em geral, para todas as formas de interação humana”, comentou.
Na conferência criticou-se, ainda, o desejo de modificação do relógio biológico, sentimento impulsionado, justamente, pelo avanço tecnológico. “A sociedade tecnologicamente avançada se prepara para dar um salto qualitativo. A ciência de hoje em dia é capaz de intervir na vida de cada indivíduo, nas gerações futuras, mas sem nenhuma melhoria à condição de existência humana. O desejo do homem de dominar a natureza está se convertendo no desejo de cada coração de controlar e potenciar o relógio biológico. Hoje em dia, a única realidade em que vale a apena confiar parece ser a vida que o homem acredita poder construir com suas próprias mãos. A promessa de uma vida longa, uma 'imortalidade', é o argumento mais convincente que a sociedade tecnológica pode oferecer”, completou.
Durante a segunda conferência, monsenhor Ricardo Mensuali apresentou o White Book for Global Palliative Care Advocate (Livro Branco para a Defesa Global de Cuidados Paliativos – tradução literal), que é uma ferramenta para o auxílio na tomada de decisão médica. “Nele, há recomendações dirigidas aos diferentes ambientes e profissionais que lidam – ou pelo menos deveriam lidar – com os cuidados paliativos, como médicos, políticos, administradores do bem público, universidades, trabalhadores do setor da saúde, mas também são dirigidos aos enfermos. Cada um de nós pode encontrar as nossas próprias páginas de acordo com nosso trabalho”, comentou.
Monsenhor Mensuali também contou a motivação para a publicação do livro. “Há três anos, houve um congresso da Associação Mundial dos Médicos, em Roma. Na ocasião, o presidente nos pediu para realizar o congresso no Vaticano. Ele nos disse que dentro da associação, que tinha médicos de diferentes visões, havia uma tendência: muitos queriam que a eutanásia ganhasse espaço e isso afetaria as legislações de diversos países. O intuito dele era fazer com que a palavra da Igreja pudesse alcançar esses médicos, uma vez que o trabalho deles é salvar vidas, cuidar dos doentes e, portanto, evitar a morte”, contou.
O sacerdote ainda acrescentou que “o Papa Francisco enviou uma mensagem para aquele congresso que dizia: 'Precisamos de sabedoria porque, hoje, é cada vez mais forte a tentação de insistir em tratamentos que provocam fortes efeitos no corpo humano, mas que nem sempre beneficiam o bem integral da pessoa'. Os cuidados paliativos são, portanto, a nossa resposta. A Igreja tem há séculos o papel de estar ao lado daquele enfermo. Esse papel precisa ser fortalecido e aprofundado”, concluiu.
O início dos trabalhos no período da tarde foi conduzido por Dom Alberto Bochatey, bispo auxiliar de La Plata, na Argentina. Em sua palestra, Dom Alberto apresentou os aspectos éticos-existenciais sobre morte e o morrer, destacando ainda o papel da Igreja no apoio as famílias que tratam de parentes em estado vegetativo ou terminal. As ações positivas, de acordo com o bispo, consistem em “sustentar as famílias, não deixando-as sozinhas com seus dramas humanos, psicológicos e econômicos”, explicou. Padre Aníbal encerrou o painel abrindo o debate para o pública após breve reflexão.


segunda-feira, 27 de maio de 2019

Arquidiocese do Rio dá início ao Congresso Latino-Americano de Cuidados Paliativos

Iniciou-se, neste sábado, dia 25 de maio, o Congresso Latino-Americano de Cuidados Paliativos. As conferências foram dirigidas aos seminaristas e agentes pastorais de todo o Regional Leste 1 e tiveram lugar no auditório do subsolo da Catedral Metropolitana, na Avenida Chile, Centro do Rio. O evento é uma realização da Pontifícia Academia para a Vida (PAV) e Arquidiocese do Rio. 
A abertura solene se deu  com a Santa Missa presidida pelo arcebispo, Cardeal Orani João Tempesta, concelebrada pelos bispos auxiliares Dom Paulo Celso Dias do Nascimento, referencial da Pastoral da Saúde arquidiocesana, e Dom Joel Portella Amado, referencial para as Pastorais Sociais e presidente do congresso, além de diversos outros sacerdotes presentes.
Na sessão de abertura das conferências, Dom Orani acolheu o presidente da Academia Fides et Ratio - Fé e Razão - da arquidiocese, padre Aníbal Gil Lopes, que é também membro da Pontifícia Academia para a Vida e organizador do congresso; também presentes à mesa, o pároco da Catedral e coordenador da pastoral arquidiocesana, Cônego Cláudio Santos, e o vigário episcopal para a Caridade Social, Monsenhor Manuel Manangão.

Cuidar, ainda que não venha a cura
Ao abrir oficialmente o Congresso Latino-Americano de Cuidados Paliativos, Dom Orani ressaltou o pioneirismo da Arquidiocese do Rio nessa iniciativa, destacando que  "há, hoje em dia, uma cultura, em nossa sociedade, de se descartar as pessoas e de não valorizá-las, quando elas já não podem mais contribuir financeiramente, como se, a partir de então, elas deixassem de ser pessoas, para se tornarem tão somente gastos. Por isso, falar de cuidados paliativos, significa falar de valorização da vida humana em todas as suas dimensões. Daí que surgiu o anseio de se iniciar um trabalho pastoral de cuidados paliativos, ampliando as ações da Pastoral da Saúde", esclareceu o arcebispo.
E externou seu desejo de "que tanto a dimensão pastoral quanto a científica estejam sempre mais bem preparadas e em constante diálogo com os bispos, e nos ajudem a sermos Igreja ainda mais, também como Igreja latinoamericana, sendo essa presença da Igreja Católica junto aos que sofrem em nosso continente, para afirmar, em nome de Cristo, que o cuidar tem valor em si, ainda que não venha a cura", declarou Dom Orani.
Entre os conferencistas convidados, estarão o bispo auxiliar de La Plata, na Argentina, Dom Alberto Bochatey e o secretário da PAV, Monsenhor Riccardo Mansueli, representando o Cardeal Vincenzo Paglia, atual presidente da Pontifícia Academia para a Vida. O congresso tem prosseguimento entre os dias 27 e 31, no Edifício São João Paulo II, na Glória.

"Estive doente: tu me visitaste?"
Com o título "A ética do cuidado", a primeira conferência tratou os aspectos éticos nos cuidados paliativos, e foi ministrada pelo padre Aníbal Gil Lopes, que é médico e biofísico. 
Numa abordagem absolutamente espontânea, que muito agradou aos presentes, padre Aníbal explicou que "cuidados paliativos são uma das linhas de atuação da PAV, incluindo o tema da ética e da robótica. Hoje, várias funções são delegadas à máquina; e o ponto fulcral é encontrar caminhos para, dentro da ética, responder à pergunta de Jesus: 'Estive doente: e tu, me visitaste?'", indagou padre Aníbal.
Partindo da noção de que toda forma de vida é, antes de tudo, relação - já que células se unem e se comunicam, formando sistemas que permitirão à comunicação propagar-se e chegar cada vez mais longe - nesse sentido, o médico afirmou:
"Ética representa a boa comunicação, a boa saúde da comunicação entre os sistemas, permitindo processos saudáveis e harmoniosos de relacionamento. Dessa forma, é possível o 'paliar', isto é, proteger o outro, respeitando sua intimidade e privacidade", disse. 
Em termos de virtudes, ressaltou a humildade como condição para "colocar-se a serviço do outro, fazendo-se igual, indo até o outro, na condição em que ele está, preservando a integridade da pessoa, não imbuindo-se de 'onipotência', mas respeitando a integridade e a natureza daquilo que o outro é. Nos cuidados paliativos deve ocorrer um verdadeiro encontro entre duas pessoas".
E concluiu, dizendo:
"A ética em cuidados paliativos reside em que o cuidador deve ir ao encontro do sigilo e do íntimo do paciente, e isso deve partir de uma experiência existencial que me leva a não querer fazer mal ao outro. A partir disso, buscar crescer juntos, tendo presente que não se deve cuidar da doença, mas da pessoa e da saúde dela. Remédios tornam-se obsoletos. Uma fórmula suplanta a outra. A relação humana é de outra ordem, cuidar é substantivo, é essencial, e isso somente Deus nos dá", finalizou.

Qualidade de vida e qualidade de morte
A segunda conferência, já na tarde sábado, teve como título "Cuidados Paliativos: o que significam? Aspectos médicos", e foi ministrada pela diretora do Hospital do Câncer IV, do Instituto Nacional de Câncer (INCA IV), Germana Hunes Grassi Gomes. Com larga experiência na área de Medicina, com ênfase em Cuidados Paliativos, a doutora Germana tratou o tema da morte, recordando que somos todos destinados à finitude:
"Estamos, inevitavelmente, fadados a morrer. Apesar disso, é possível oferecer condições para uma morte digna. Para isso, deve se ter em conta que os cuidados paliativos devem ter início a partir do diagnóstico (de irreversibilidade), no passado eram iniciados apenas já na iminência da morte. Porém, à medida que a funcionalidade do paciente vai diminuindo, os cuidados paliativos tornam-se mais prevalentes, mas necessários para o alívio do sofrimento; e esses cuidados não acabam logo após a morte do paciente; resta a família, cuida-se de uma unidade, isto é, paciente e família, razão pela qual os cuidados paliativos devem ter início com o diagnóstico, para que se estabeleça a relação com essa unidade familiar e, conhecendo-a bem, poder oferecer aos familiares todo suporte, durante o processo terminal do paciente, e, posteriormente, também durante o enlutamento", explicou a médica.

Conhecer para paliar
A especialista chamou a atenção para o fato de que "o outro é gerente do seu próprio corpo. Por isso, devemos ter respeito pela sua autonomia, enquanto pessoa, bem como seus desejos; oferecer condições para uma morte digna, com mínimo estresse e no local à escolha do paciente, tendo em vista também a prevenção de problemas durante o luto e mesmo situações traumáticas para família, após o falecimento", ressaltou Germana.
Ela recordou também que o serviço de cuidados paliativos contempla a dor total, isto é, os diversos sofrimentos que acometem o paciente, e são eles: a dor física; as dores sociais, que dizem respeito à preocupação com a família, a casa, os bens e/ou benefícios a serem deixados aos entes queridos; as dores emocionais, cujos sintomas são, em geral: ansiedade, tristeza, medo (do desconhecido, isto é, da morte), depressão; e as dores espirituais, que estão relacionadas ao sagrado - este podendo compreender ou não a  religiosidade - e as questões relacionadas à vida e à morte. Neste sentido, a médica defendeu que "tão certo como é fundamental a qualidade de vida, assim também, ao paciente sob cuidados paliativos, deve ser assegurada a qualidade de morte, isto é, livre de sofrimento, de forma que os cuidados oferecidos sejam compatíveis com seus valores e desejos; valores éticos, morais e religiosos", pontuou.
A médica encerrou sua conferência, emocionando-se, ao citar uma frase da pioneira em cuidados paliativos, a médica britânica, Cicely Saunders: "O sofrimento humano só é intolerável quando ninguém cuida".
O primeiro dia de Congresso Latino-Americano de Cuidados Paliativos foi encerrado com a oração das Vésperas, na capela do Santíssimo Sacramento, presidida pelo bispo auxiliar Dom Paulo Celso Dias do Nascimento.

Foto de capa: Fátima Lima



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Hora Santa da Esperança 2019

A Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro convida todas as pessoas que desejam esperança e paz para um momento especial de adoração e reflexão. A celebração pretende, principalmente, fazer memória a respeito da esperança, tão própria da identidade do brasileiro.
O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, convoca todas as igrejas da Arquidiocese à participação na “Hora Santa da Esperança” – momento de oração em que cada comunidade, no horário escolhido, se reúne, nesta quinta-feira, 14 de fevereiro, para uma leitura meditada a respeito do tema.




Fonte: http://arqrio.org/noticias/detalhes/7301/hora-santa-da-esperanca-2019