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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Os gestos e compromissos propostos para celebrar a Semana Nacional da Vida

A Semana Nacional da Vida é tempo de celebração, mobilização e conscientização sobre a dignidade da vida humana. Assim como em anos anteriores, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe gestos para marcar mais uma Semana Nacional da Vida, desta vez com o tema “Vida: dom e compromisso”.

Para este ano, foram resgatados os gestos de 2019: tocar os sinos e acender as velas. Também são propostas outras iniciativas, além de compromissos a cada encontro do subsídio Hora da Vida, com os roteiros celebrativos para a Semana da Vida.

Tocar os sinos
O primeiro gesto proposto é o tocar dos sinos, no primeiro dia da Semana Nacional da Vida, quando as comunidades e famílias são chamadas a realizarem uma Hora Santa com adoração ao Santíssimo Sacramento ou momento com a Palavra de Deus.

Nas Igrejas, o convite é para tocar os sinos às 12h, às 15h e às 18h, celebrando e testemunhando a “A alegria da vida”. O gesto se repete durante o encontro proposto no subsídio Hora da Vida, quando é motivado um momento de louvor no qual são tocados os sinos nas Igrejas e nas casas.

Caminhada luminosa
No quinto encontro do Hora da Vida há o convite para outro gesto: acender as velas. A indicação é que, dentro das condições possíveis, seja organizada uma caminhada testemunhal a nível paroquial ou de grupos já habituados a se reunir, com velas e cânticos voltados para a defesa da vida logo após o encontro. Pode-se adaptar também ao ambiente da casa.

Durante a caminha, será pedida a Luz de Deus “por todos os não nascidos, inocentes, doentes, excluídos e marginalizados que não conseguem viver abundantemente a vida ou dela são privados”.

Redes sociais
O terceiro gesto concreto da Semana Nacional da Vida é voltado para os regionais e está no roteiro da celebração do Dia do Nascituro. A sugestão é que sejam produzidos pequenos vídeos para veicular nos grupos e nas redes sociais, com fotos de bebês e mães grávidas.

A Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) sugere como exemplo o vídeo começar com os sinos tocando. Enquanto as fotos vão passando, reza-se a Oração do Nascituro e, no final, acendem-se velas enquanto se proclamam as passagens: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenha em abundância”, por isso, “Não matarás”.

Compromissos
Além dos gestos concretos, o Hora da Família apresenta nos encontros alguns compromissos para serem assumidos no cuidado com a vida. Confira as indicações:

- Ser instrumento do Amor e da Providência de Deus para uma gestante e seu bebê.
- Atender e cuidar dos enfermos, com mais amor e carinho.
- Praticar o amor ao próximo, servindo ao bem comum, disponibilizando talentos para a evangelização.
- Ajudar as missões com a dedicação de nossas vidas, com as orações pelos missionários e com alguma contribuição financeira.
- Procurar conhecer e apoiar mais os que lutam pela preservação da vida dos nascituros, das gestantes desesperançadas, das crianças de rua, dos doentes e dos idosos da nossa comunidade.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Presidência da CNBB publica a nota “Em defesa da vida: É tempo de cuidar” para pedir a todos empenho contra o aborto

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, porta-voz da Igreja Católica na sociedade brasileira, escreveu uma nota com o título “Em defesa da vida: É tempo de cuidar”. O documento, em sintonia com segmentos, instituições, homens e mulheres de boa vontade, convoca todos a defenderem a vida, contra o aborto, e se dirige publicamente, como o faz em carta pessoal, aos ministros do Supremo Tribunal Federal, para que eles defendam o dom inviolável da vida.

A nota é uma resposta ao fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter agendado para o próximo dia 24 de abril o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 5581 –, que versa sobre a liberação do aborto em caso de Zika vírus. O julgamento tinha sido adiado em maio do ano passado após pressão de diversos movimentos pró-vida. A votação está prevista para acontecer de forma virtual.


EM DEFESA DA VIDA: É TEMPO DE CUIDAR

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, porta-voz da Igreja Católica na sociedade brasileira, em sintonia com segmentos, instituições, homens e mulheres de boa vontade, convoca a todos pelo empenho em defesa da vida, contra o aborto, e se dirige, publicamente, como o faz em carta pessoal, aos Senhores e Senhoras Ministros do Supremo Tribunal Federal para dizer, compartilhar e ponderar argumentações, e considerar, seriamente, pelo dom inviolável da vida, o quanto segue:


1. “É tempo de cuidar”, a vida é dom e compromisso! A fé cristã nos compromete, de modo inarredável, na defesa da vida, em todas as suas etapas, desde a fecundação até seu fim natural. Este compromisso de fé é também um compromisso cidadão, em respeito à Carta Magna que rege o Estado e a Sociedade Brasileira, como no seu Art 5º, quando reza sobre a inviolabilidade do direito à vida.


2. Preocupa-nos e nos causa perplexidades, no grave momento de luta sanitária pela vida, neste tempo de pandemia do COVID-19, desafiados a cuidar e amparar muitos pobres e empobrecidos pelo agravamento da crise econômico-financeira, saber que o Supremo Tribunal Federal pauta para este dia 24 de abril 2020, em sessão virtual, o tratamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 5581, ajuizada pela Associação Nacional dos Defensores Públicos – ANADEP, requerendo a declaração de inconstitucionalidade de alguns dispositivos da Lei 13.301/2016 e a interpretação conforme a Constituição de outros dispositivos do mesmo diploma legal.


3. Há de se examinar juridicamente a legitimidade ativa desta Associação de Defensores Públicos, como bem destacado nas manifestações realizadas nos autos pela Presidência da República, Presidência do Congresso Nacional, Advocacia Geral da União e Procuradoria Geral da República, pois nos parece, também, que a referida Associação não é legitimada para propor a presente ADI, tendo bem presente que a Lei 13.985/2020 trouxe suporte e apoio para as famílias que foram afetadas pelo Zika vírus, instituindo uma pensão vitalícia às crianças com Síndrome Congênita como consequência.


4. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reitera sua imutável e comprometida posição em defesa da vida humana com toda a sua integralidade, inviolabilidade e dignidade, desde a sua fecundação até a morte natural comprometida com a verdade moral intocável de que o direito à vida é incondicional, deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana. Não compete a nenhuma autoridade pública reconhecer seletivamente o direito à vida, assegurando-o a alguns e negando-o a outros. Essa discriminação é iníqua e excludente; “causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto”. São imorais leis que imponham aos profissionais da saúde a obrigação de agir contra a sua consciência, cooperando, direta ou indiretamente, na prática do aborto.


5. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil insta destacar que o combatido artigo 18 da referida Lei 13.301/2016, cuja ADI pretendia a declaração de inconstitucionalidade de alguns dispositivos, foi completamente revogado pela MP 894 de 2019, convertida em Lei em 2020 (L. 13.985/2020). Desta forma, parece-nos ainda que o objeto da ação foi superado, não servindo a ação para declarar a inconstitucionalidade de outra lei que não a inicialmente combatida.


6. A CNBB requer, portanto, que, acaso seja superada a preliminar de ilegitimidade ativa suscitada por todas as autoridades públicas que se manifestaram, e não seja extinta a ADI pela perda do objeto, no mérito não sejam acolhidos quaisquer dos pedidos formulados para autorizar, de qualquer forma, o aborto de crianças cujas mães sejam diagnosticadas com o Zika vírus durante a gestação.


7. Reafirmamos, fiéis ao Evangelho de Jesus Cristo, nosso repúdio ao aborto e quaisquer iniciativas que atentam contra a vida, particularmente, as que se aproveitam das situações de fragilidade que atingem as famílias. São atitudes que utilizam os mais vulneráveis para colocar em prática interesses de grupos que mostram desprezo pela integridade da vida humana. (S. João Paulo II, Carta Encíclica Evangelium Vitae, 58)

Esperamos e contamos que a Suprema Corte, pautada no respeito à inviolabilidade da vida, no horizonte da fidelidade moral e profissional jurídica, finalize esta inquietante pauta, fazendo valer a vida como dom e compromisso, na negação e criminalização do aborto, contribuindo ainda mais decisivamente nesta reconstrução da sociedade brasileira sobre os alicerces da justiça, do respeito incondicional à dignidade humana e na reorganização da vivência na Casa Comum, segundos os princípios e parâmetros da solidariedade.

Cordialmente,

Brasília, 19 de abril de 2020

Domingo da Misericórdia

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Presidente

Dom Jaime Spengler
1º Vice-presidente

Dom Mário Antônio da Silva
2º Vice-presidente

Dom Joel Portella Amado
Secretário-geral 

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Na iminência do aborto, um importante alerta do cardeal Orani João Tempesta

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, ajuizada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que propõe a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, começa a ser discutida nesta sexta-feira, 3 de agosto e será concluída na segunda-feira, dia 6. A audiência pública foi convocada pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Orani João Tempesta, escreveu um artigo detalhado no qual alerta os cristãos sobre os riscos sociais e morais da legalização do aborto no Brasil.

Leia o texto na íntegra:

Na iminência do aborto, um importante alerta

São muitas as manifestações de irmãos arcebispos e bispos, regionais da CNBB e Setor Família de nossa Conferência Episcopal que se têm pronunciado sobre o momento desastroso que vivemos em nosso país com relação à cultura de morte que querem ver instalada em nossa nação. A todos os irmãos e irmãs em Cristo, defensores da vida humana em geral e demais pessoas de boa vontade a quem este artigo chegar, a graça e a paz de Deus.
Escrevo, por dever de consciência, ante o perigo do avanço do aborto em nosso país. País no qual a Saúde Pública passa por grandes dificuldades, mas poderia ver-se obrigada a praticar o homicídio no ventre materno, por meio do aborto, até o terceiro mês de gestação, se o STF reinterpretar os artigos 124 e 126 do Código Penal.
A Moral Católica: sabemos, por meio da Moral Católica e dos avanços das ciências experimentais, que há vida desde a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, de modo que qualquer método artificial para causar o aborto é homicídio, e, portanto, pecado gravíssimo que brada aos céus por vingança (cf. Gn 4,10; Catecismo da Igreja Católica, 2270).
O 5º Mandamento da Lei de Deus preceitua o “Não matarás!” (Êx 20,13) e o primeiro Catecismo da Igreja, dos fins do século I, nos assevera: “Não matarás um nascituro nem assassinarás um infante recém-nascido” (Didaché, II, 2).
Sobre a atual ocasião brasileira, parece caber bem a exortação da Congregação para a Doutrina da Fé, de 1987, que diz: “No momento em que uma lei positiva priva uma categoria de seres humanos da proteção que a legislação civil deveria conceder-lhes, o Estado nega a igualdade de todos perante a lei. Quando o Estado não põe a sua força ao serviço dos direitos de cada um dos cidadãos, e, particularmente, de quem é mais fraco, são ameaçados os fundamentos mesmos de um Estado de direito (Donum Vitae, 3).
A lógica cristalina de duas mulheres versadas em leis: A Dra. Maria José Miranda Pereira, promotora de Justiça do Distrito Federal e Território, é quem, enquanto mulher e versada em leis, denuncia, com palavras fortes e muita lógica, a incoerência dos defensores da ideologia abortista. Escreve ela: “Segundo eles, a proibição do aborto feriria a ‘dignidade da pessoa humana’ (da pessoa que já nasceu) e o direito ‘das mulheres’ à vida, à liberdade, à saúde, à integridade física, psicológica e até a igualdade de direitos com o homem, chamada de igualdade de gênero. Esquartejar a criança por nascer com lâminas afiadas (aborto por curetagem) ou aspirá-la em pedacinhos (aborto por aspiração) não violaria a proibição constitucional da tortura. Mas impedir que a mulher aborte durante o primeiro trimestre seria causar nela um mal-estar qualificável como tortura (!), o que é vedado pela Constituição”.

terça-feira, 31 de julho de 2018

Hora Santa pela Vida

Na manhã da última quinta-feira, 26 de julho, celebração de São Joaquim e Sant’Ana, avós de Jesus, os bispos do Regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que abrange todo o Estado do Rio de Janeiro, publicaram uma mensagem se manifestando em face da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 442/2017 (ADPF 442).
No documento, os bispos reafirmam posição firme e clara da Igreja: “Explicitamente manifestamos nosso irrenunciável compromisso com a vida desde a concepção até a morte natural, com especial atenção à vida mais fragilizada, que, no caso em questão, é a vida do nascituro”.
O episcopado exorta ainda que os católicos e todas as pessoas que desejam um país democrático, pacífico e protetor da vida se posicionem contrários ao que está sendo proposto através da presente medida judicial que permite o aborto até doze semanas de gestação.
Concluindo a mensagem, os bispos conclamam especificamente os católicos a se manifestarem do seguinte modo: lendo e conversando sobre a mensagem, reunindo familiares, amigos e membros das comunidades; repicando longamente os sinos de todas as igrejas do Estado do Rio de Janeiro, no dia 2 de agosto, Dia do Perdão de Assis, Festa da Porciúncula, às 15h, Hora da Misericórdia; participando, em cada diocese, de momentos públicos e pacíficos para expressar a toda à sociedade a importância da defesa e promoção da vida; realizando, ao longo do mesmo dia 2, e em especial na parte da noite, hora santa em reparação.
A Coordenação de Pastoral da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro elaborou um subsídio para auxiliar os fiéis. Clique aqui e faça o download da Hora Santa pela Vida 2018.

Fonte: http://pastoraldasauderio.com.br/hora-santa-pela-vida/

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Mensagem dos bispos do Regional Leste 1 por ocasião da ADPF 442


Na manhã desta quinta-feira, 26 de julho, celebração de São Joaquim e Sant’Ana, avós de Jesus, os bispos do Regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que abrange todo o Estado do Rio de Janeiro, publicaram uma mensagem se manifestando em face da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 442/2017 (ADPF 442).
No documento, os bispos reafirmam posição firme e clara da Igreja: “Explicitamente manifestamos nosso irrenunciável compromisso com a vida desde a concepção até a morte natural, com especial atenção à vida mais fragilizada, que, no caso em questão, é a vida do nascituro”.
O episcopado exorta ainda que os católicos e todas as pessoas que desejam um país democrático, pacífico e protetor da vida se posicionem contrários ao que está sendo proposto através da presente medida judicial que permite o aborto até doze semanas de gestação.
Concluindo a mensagem, os bispos conclamam especificamente os católicos a se manifestarem do seguinte modo: lendo e conversando sobre a mensagem, reunindo familiares, amigos e membros das comunidades; repicando longamente os sinos de todas as igrejas do Estado do Rio de Janeiro, no dia 2 de agosto, Dia do Perdão de Assis, Festa da Porciúncula, às 15h, Hora da Misericórdia; participando, em cada diocese, de momentos públicos e pacíficos para expressar a toda à sociedade a importância da defesa e promoção da vida; realizando, ao longo do mesmo dia 2, e em especial na parte da noite, hora santa em reparação.

Leia a mensagem:

“ESCOLHE, POIS, A VIDA!” (DT. 30,19)

MENSAGEM DOS BISPOS DO REGIONAL LESTE 1 POR OCASIÃO DA ADPF 442

Nós, bispos do Regional Leste 1 da CNBB, que abrange todo o Estado do Rio de Janeiro, manifestamo-nos em face da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 442/2017 (ADPF 442). Conclamamos os católicos e todas as pessoas que desejam um país democrático, pacífico e protetor da vida a se posicionarem contrários ao que está sendo proposto através desta medida judicial. Por ela, agride-se a vida, permitindo o aborto até doze semanas de gestação.
Explicitamente manifestamos nosso irrenunciável compromisso com a vida desde a concepção até a morte natural, com especial atenção à vida mais fragilizada, que, no caso em questão, é a vida do nascituro.
Reiteramos que a defesa da vida, em todas as suas instâncias, além de ser um princípio de fé, é também condição indispensável para que a democracia seja consolidada. Uma nação que não sabe proteger a vida que ainda está por nascer revela a fragilidade de sua condição democrática, por mais que afirme o contrário.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Nota em defesa da dignidade da Vida Humana

Diante da decisão da primeira turma do Supremo Tribunal Federal, no último dia 29 de novembro, não considerando mais o aborto cometido até os três meses de vida do feto como crime, o Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, com seus Bispos Auxiliares e Eméritos, vem lamentar tal sentença e reafirmar o valor incondicional e inviolável da vida humana, desde o momento da sua concepção até o seu termino natural, pois ela é um direito fundamental de toda a pessoa humana, razão de ser de todos os outros direitos e base da sociedade.
Recordamos aqui as corajosas palavras de São João Paulo II escritas na sua encíclica Evangelho da vida parágrafo 11:
“Nossa atenção quer concentrar-se, em particular, num outro gênero de atentados relativos a vida nascente e terminal, que apresentam características novas com respeito ao passado e suscitam, o caráter de delito e a assumir, paradoxalmente, o de direito, até ao ponto de pretender com isso um verdadeiro e próprio reconhecimento legal por parte do Estado e a sucessiva execução por meio da intervenção gratuita dos próprios agentes sanitários. Estes atentados golpeiam a vida em situações de máxima precariedade, quando está privada de toda capacidade de defesa.”
Afirmamos também com o Papa Francisco, no seu recente documento Misericórdia et Misera, número 12:
“Quero reiterar com todas as minhas forças que o aborto é um grave pecado, porque põe fim a uma vida inocente.”
Nesses momentos de aumento da violência urbana e de guerras em várias partes do mundo, a proclamação, a valorização e a defesa da dignidade da vida humana é uma exigência ética, humanitária e religiosa para cada cidadão brasileiro.
Confiamos ao Coração maternal de Nossa Senhora da Conceição Aparecida a vida de cada brasileiro desde os primeiros meses até os últimos instantes da sua existência.

Rio de Janeiro (RJ), 1º de dezembro de 2016.

Cardeal Orani João Tempesta, O.Cist.
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro

Dom Antonio Augusto Dias Duarte
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro

Dom Roque Costa Souza
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro

Dom Luiz Henrique da Silva Brito
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro

Dom Assis Lopes
Bispo Auxiliar Emérito do Rio de Janeiro

Dom Karl Josef Romer
Secretário Emérito do Pontifício Conselho para a Família