Levando uma mensagem de esperança e abrindo os horizontes de
jovens que lutam por um futuro melhor, a Pastoral do Menor da Arquidiocese do
Rio desenvolve diversos projetos voltados para a promoção humana.
São
inúmeras crianças e adolescentes que vêm sendo beneficiados com os cursos de
capacitação, acompanhamento de assistência social e indicações para funções no
mercado de trabalho. Oportunidades que são oferecidas através das parcerias que
a Pastoral do Menor realiza com diversas instituições.
Uma das
ações que tem capacitado jovens para serem inseridos no mercado de trabalho é o
Projeto Jovem Aprendiz, que direciona adolescentes para trabalhar em empresas.
Segundo uma das psicólogas da Pastoral do Menor, Maria
Escócia, os adolescentes que participam dos processos de seleção são indicados
por comunidades parceiras e pelos grupos da pastoral espalhados nas
comunidades.
“Quando as
empresas nos disponibilizam vagas, marcamos um encontro para escolher pessoas.
Normalmente, esses encontros são realizados em dois turnos, em uma unidade do
Exército. Muitos desses jovens já caminham com a pastoral, no projeto Pleitear,
que cuida de crianças dos 10 aos 16 anos”, relatou.
A alocação de cada um é feita de acordo com o perfil do
escolhido e com a necessidade da empresa. “É aquilo:
a pessoa certa no lugar certo terá mais chances de sucesso.” Ao final,
dependendo do desempenho, existe a oportunidade de contratação.
Na jornada
de trabalho semanal, cada jovem cumpre uma rotina de trabalho de quatro horas
por dia em quatro dias da semana. No quinto dia, participam de um curso
patrocinado pela empresa parceira.
“O turno em
que trabalham é alinhado de acordo com o horário em que estudam. A remuneração
é por hora trabalhada. Além disso, embora o Ministério do Trabalho determine que
ganha vale alimentação apenas quem trabalha mais de 8h, a empresa oferece o
beneficio de lanche e transporte. Ao fim do período, todos recebem diploma”,
explicou.
Atualmente,
o projeto reúne cerca de 130 jovens, estando 58 com carteira assinada e 11 com emprego
informal. Esse número sofre variação com frequência, devido às novas
oportunidades que vão aparecendo.
“É
maravilhoso lidar com cada um deles. Porém, é preciso separar as coisas. Quando
necessário ‘puxamos a orelha’ e corrigimos com caridade. A vitória deles é a
nossa. Nosso pagamento é a satisfação de vê-los bem”, disse Maria Escócia.