O tempo do
Natal começa com as primeiras vésperas da solenidade do Natal e termina com o
domingo depois da Epifania, ou depois do dia 6 de janeiro. Várias festas são
celebradas no tempo que se segue ao Natal:
- A memória de Santo Estevão (26/12), de São João Evangelista
(27/12) e dos santos Inocentes (28/12). As duas últimas se relacionam, de modo
especial, com o tempo do Natal: São João por ser o evangelista que possui, no
prólogo de seu Evangelho, a reflexão teológica mais profunda sobre a encarnação;
e os Santos Inocentes pelo relato de Mt 2,13-18, conseqüência direta do
nascimento de Jesus.
- A festa da Sagrada Família, que se celebra no domingo dentro
da oitava do Natal, associa explicitamente o mistério do nascimento de Jesus a
seus pais, Maria e José. É a ocasião de celebrá-los como modelos da Igreja e,
sobretudo, das famílias.
- A solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, é celebrada no dia
1º de janeiro. Nela se recorda a circuncisão, imposição do nome de Jesus e a
maternidade de Maria. É uma festa com pouca repercussão na devoção popular e
cuja coincidência com o início do ano civil dificulta a participação.
- A Epifania é celebrada no dia 6 de janeiro ou então, onde não
é dia de preceito, no domingo entre o dia 2 e o dia 8 de janeiro. Está em íntima
revelação com o Natal. O acontecimento bíblico da visita dos magos do Oriente
(Mt 2,1-12) adquire uma dimensão universal como manifestação do recém-nascido
para as nações e dá à festa, além disso, um caráter interreligioso e missionário.
- O Batismo do Senhor é a festa que encerra o tempo do Natal. É
celebrada no domingo subseqüente à Epifania.
(Fonte: Manual de Liturgia IV, Paulus)
